quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Exemplos de imagens de Planos

Plano geral


Plano Americano


Plano Close



Plano Detalhe


Plano Frontal



Travelling



Plano Tucking


PLANOS DE CÂMERA E ENQUADRAMENTOS

EXEMPLOS DE PLANOS DE IMAGEM E ENQUADRAMENTO

Assistam o exemplo acessando o site: 

https://www.youtube.com/watch?v=ZarWHvme26U




A JORNADA DO HERÓI


A jornada do herói

Artigo de Albert Paul Dahoui Joseph Campbell lançou um livro chamado O herói de mil faces. A primeira publicação foi em 1949, sendo o resultado de um longo e minucioso trabalho que Campbell desenvolveu ao pesquisar a estrutura de mitos, lendas e fábulas. Seu trabalho de pesquisa também analisou histórias modernas, assim como muitos roteiros de filmes. Sua primeira observação foi que, em todas as histórias, existe um herói e que a narrativa gira em torno de suas peripécias. Nem sempre o herói é um ser humano, podendo ser um grupo de pessoas, um animal ou uma figura mitológica. Campbell desenvolveu uma estrutura de eventos que demonstra que o herói passa por doze etapas. A seguir, iremos abordar cada uma delas para lhes dar uma idéia de sua estrutura básica, mas achamos conveniente alertar para os seguintes aspectos.

1)      Nem toda história se encaixa no caso deste modelo. Portanto, se você está desenvolvendo um romance ou já escreveu um, não se preocupe se ele não se encaixar perfeitamente no modelo da jornada do herói.
2)      Há histórias que se encaixam no modelo de Campbell, mas não contém todas as etapas. Não há problema. Não há necessidade de reestruturar a história só porque faltam alguns itens. Se sua história já é boa, não mexa só para cair no modelo de Campbell.
3)      No livro O sucesso de Escrever de nossa autoria, mencionamos a estrutura de três atos. O modelo de Campbell também pode ser reduzido ao modelo de três atos, e no decorrer da exposição, mencionaremos cada um dos atos e seus pontos de virada. Vamos, portanto, ao modelo de Campbell, também conhecido como os doze passos de Campbell e Vogler.

Passo 1 – Mundo Comum. O herói é apresentado em seu dia-a-dia.

·         Nosso herói é um policial a ponto de se aposentar. Seu único desejo é cumprir o pouco tempo de serviço e se aposentar numa chácara que ele levou anos para comprar. É viúvo e detesta gente de modo geral.

Passo 2 – Chamado à aventura: A rotina do herói é quebrada por algo inesperado, insólito ou incomum.

·         O policial recebe a missão de levar um perigoso bandido em custódia até outro estado, onde será julgado por vários crimes. Todavia, ele sabe que os comparsas desse criminoso farão de tudo para libertá-lo.

 Passo 3 – Recusa ao chamado: Como já diz o próprio título da etapa, nosso herói não quer se envolver e prefere continuar sua vidinha.

·         O policial tenta passar a missão para outro, mas o seu chefe lhe diz que não há nenhum perigo e que será uma viagem rápida e segura.

Passo 4 – Encontro com o Mentor: O encontro com o mentor pode ser tanto com alguém mais experiente ou com uma situação que o force a tomar uma decisão.

·         Nosso policial descobre por meio de um investigador aposentado que um dos membros da gangue do bandido, que ele terá que levar em custódia, assassinou seu irmão, também policial, numa emboscada traiçoeira. Nesse ponto da história, ele se lembra de que jurou no leito de morte de sua mãe que descobriria o assassino de seu irmão (que tragédia, não?).

Passo 5 – Travessia do Umbral: Nessa fase, nosso herói decide ingressar num novo mundo. Sua decisão pode ser motivada por vários fatores, entre eles algo que o obrigue, mesmo que não seja essa a sua opção.

·         O policial aceita a missão, mas esperando que seja atacado pela gangue e prenda o assassino do irmão. Em vez de viajar de avião, ele resolve ir de carro, numa viagem muito mais perigosa.

Passo 6 – Testes, aliados e inimigos: A maior parte da história se desenvolve nesse ponto. No mundo especial – fora do ambiente normal do herói – é que ele irá passará por testes, receberá ajuda (esperada ou inesperada) de aliados e terá que enfrentar os inimigos.

·         O policial viaja de carro. A gangue o persegue. Ele se refugia numa cidade pequena, onde conhece uma mulher que o ajuda, já que está levemente ferido. Um início de romance começa entre os dois. O bandido que está sendo levado em custódia consegue fugir, mas é preso pelo irmão da jovem, que ajuda nosso herói. Os elementos da quadrilha fecham todas as saídas da aldeia, mas existe um caminho pelas montanhas que somente um velho conhece. Nosso herói terá que convencê-lo a levá-lo pela trilha perigosa.

Passo 7 – Aproximação do objetivo: O herói se aproxima do objetivo de sua missão, mas o nível de tensão aumenta e tudo fica indefinido.

·         Os bandidos descobrem a trilha que o policial seguiu e começa a persegui-lo. Além de estarem sendo levados por um homem velho, o policial está ferido e o próprio bandido em custódia não o ajuda em nada, atrapalhando sua andança. Oh, dificuldades!!!

Passo 8 – Provação máxima: É o auge da crise – precisa dizer mais?

·         O herói está cercado e se refugia numa cabana. O velho é ferido. A munição está para acabar. Quando ele está para ser morto, espera uma ajuda inesperada da polícia local, avisada pela jovem que se apaixonou pelo herói.

Passo 9 – Conquista da recompensa: Passada a provação máxima, o herói conquista a recompensa.

·         Após o herói ser salvo, ele consegue levar o bandido para o estado que o julgará por inúmeros crimes. Todavia, um dos bandidos da quadrilha fugiu, mesmo que a maioria foi presa ou morta.

Passo 10 – Caminho de volta É a parte mais curta da história – em algumas, nem sequer existem. Após ter conseguido seu objetivo, ele retorna ao mundo anterior.

·         O herói toma um avião de volta para sua cidade de origem, sendo parabenizado por todos os colegas.

Passo 11 – Depuração: Aqui o herói pode ter que enfrentar uma trama secundária não totalmente resolvida anteriormente.

·         Quando nosso herói entra em casa, após a longa viagem, ele é surpreendido com o bandido que fugira. Ele o espera para liquidá-lo. É o assassino de seu irmão e, antes de matá-lo, revela algo de estarrecedor a seu respeito – o crime fora encomendado pelo capitão da polícia, seu chefe – por isso os bandidos sabiam de todos os seus passos. Quando ele está para dar o tiro fatal, ele cai morto – a mulher que o ama o salva.

Passo 12 – Retorno transformado: É a finalização da história. O herói volta ao seu mundo, mas transformado – já não é mais o mesmo.


·         O herói casa-se com a jovem que o salvou e vai ser o chefe de policia da pequena cidade. 

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

HISTÓRIA DA MÚSICA


História da Música


Podemos dizer que a “Música” é a arte de combinar os sons e o silêncio. Se pararmos para perceber os sons que estão a nossa volta, concluiremos que a música é parte integrante da nossa vida, ela é nossa criação quando cantamos, batucamos ou ligamos um rádio ou TV. Hoje a música se faz presente em todas as mídias, pois ela é uma linguagem de comunicação universal, é utilizada como forma de “sensibilizar” o outro para uma causa de terceiro, porém esta causa vai variar de acordo com a intenção de quem a pretende, seja ela para vender um produto, ajudar o próximo, para fins religiosos, para protestar, intensificar noticiário, etc.

A música existe e sempre existiu como produção cultural, pois de acordo com estudos científicos, desde que o ser humano começou a se organizar em tribos primitivas pela África, a música era parte integrante do cotidiano dessas pessoas. Acredita-se que a música tenha surgido há 50.000 anos, onde as primeiras manifestações tenham sido feitas no continente africano, expandindo-se pelo mundo com o dispersar da raça humana pelo planeta. A música, ao ser produzida e/ou reproduzida, é influenciada diretamente pela organização sociocultural e econômica local, contando ainda com as características climáticas e o acesso tecnológico que envolvem toda a relação com a linguagem musical. A música possui a capacidade estética de traduzir os sentimentos, atitudes e valores culturais de um povo ou nação. A música é uma linguagem local e global.
Na pré-história o ser humano já produzia uma forma de música que lhe era essencial, pois sua produção cultural constituída de utensílios para serem utilizados no dia-a-dia, não lhe bastava, era na arte que o ser humano encontrava campo fértil para projetar seus desejos, medos, e outras sensações que fugiam a razão. Diferentes fontes arqueológicas, em pinturas, gravuras e esculturas, apresentam imagens de músicos, instrumentos e dançarinos em ação, no entanto não é conhecida a forma como esses instrumentos musicais eram produzidos.
Das grandes civilizações do mundo antigo, foram encontrados vestígios da existência de instrumentos musicais em diferentes formas de documentos. Os sumérios, que tiveram o auge de sua cultura na bacia mesopotâmia a milhares de anos antes de Cristo, utilizavam em sua liturgia, hinos e cantos salmodiados, influenciando as culturas babilônica, caldéia, e judaica, que mais tarde se instalaram naquela região.
A cultura egípcia, por volta de 4.000 anos a.C., alcançou um nível elevado de expressão musical, pois era um território que preservava a agricultura e este costume levava às cerimônias religiosas, onde as pessoas batiam espécies de discos e paus uns contra os outros, utilizavam harpas, percussão, diferentes formas de flautas e também cantavam. Os sacerdotes treinavam os coros para os rituais sagrados nos grandes templos. Era costume militar a utilização de trompetes e tambores nas solenidades oficiais.
Na Ásia, a 3.000 a.C., a música se desenvolvia com expressividade nas culturas chinesa e indiana. Os chineses acreditavam no poder mágico da música, como um espelho fiel da ordem universal. A “cítara” era o instrumento mais utilizado pelos músicos chineses, este era formado por um conjunto de flautas e percussão. A música chinesa utilizava uma escala pentatônica (cinco sons). Já na Índia, por volta de 800 anos a.C., a música era considerada extremamente vital. Possuíam uma música sistematizada em tons e semitons, e não utilizavam notas musicais, cujo sistema denominava-se “ragas”, que permitiam o músico utilizar uma nota e exigia que omitisse outra.
A teoria musical só começou a ser elaborada no século V a.C., na Antiguidade Clássica. São poucas as peças musicais que ainda existem deste período, e a maioria são gregas. Na Grécia a representação musical era feita com letras do alfabeto, formando “tetracordes” (quatro sons) com essas letras. Foram os filósofos gregos que criaram a teoria mais elaborada para a linguagem musical na Antiguidade. Pitágoras acreditava que a música e a matemática formavam a chave para os segredos do mundo, que o universo cantava, justificando a importância da música na dança, na tragédia e nos cultos gregos.
É de conhecimento histórico que os romanos se apropriaram da maioria das teorias e técnicas artísticas gregas e no âmbito da música não é diferente, mas nos deixaram de herança um instrumento denominado “trompete reto”, que eles chamavam de “tuba”. O uso do “hydraulis”, o primeiro órgão cujos tubos eram pressionado pela água, era freqüente.
Hoje é possível dividir a história da música em períodos específicos, principalmente quando pretendemos abordar a história da música ocidental, porém é preciso ficar claro que este processo de fragmentação da história não é tão simples, pois a passagem de um período para o outro é gradual, lento e com sobreposição. Por volta do século V, a igreja católica começava a dominar a Europa, investindo nas “Cruzadas Santas” e outras providências, que mais tarde veio denominar de “Idade das Trevas” (primeiro período da Idade Média) esse seu período de poder.
A Igreja, durante a Idade Média, ditou as regras culturais, sociais e políticas de toda a Europa, com isto interferindo na produção musical daquele momento. A música “monofônica” (que possui uma única linha melódica), sacra ou profana, é a mais antiga que conhecemos, é denominada de “Cantochão”, porém a música utilizada nas cerimônias católicas era o “canto gregoriano”. O canto gregoriano foi criado antes do nascimento de Jesus Cristo, pois ele era cantado nas sinagogas e países do Oriente Médio. Por volta do século VI a Igreja Cristã fez do canto gregoriano elemento essencial para o culto. O nome é uma homenagem ao Papa Gregório I (540-604), que fez uma coleção de peças cantadas e as publicou em dois livros: Antiphonarium e as Graduale Romanum. No século IX começa a se desenvolver o “Organum”, que são as primeiras músicas polifônicas com duas ou mais linhas melódicas. Mais tarde, no século XII, um grupo de compositores da Escola de Notre Dame reelaboraram novas partituras de Organum, tendo chegado até nós os nomes de dois compositores: Léonin e Pérotin. He also began the “Schola Cantorum” that gave great development to the Gregorian chant.
A música renascentista data do século XIV, período em que os artistas pretendiam compor uma música mais universal, buscando se distanciarem das práticas da igreja. Havia um encantamento pela sonoridade polifônica, pela possibilidade de variação melódica. A polifonia valorizava a técnica que era desenvolvida e aperfeiçoada, característica do Renascimento. Neste período, surgem as seguintes músicas vocais profanas: a “frótola”, o “Lied” alemão, o Villancico”, e o “Madrigal” italiano. O “Madrigal” é uma forma de composição que possui uma música para cada frase do texto, usando o contraponto e a imitação.
Os compositores escreviam madrigais em sua própria língua, em vez de usar o latim. O madrigal é para ser cantado por duas, três ou quatro pessoas. Um dos maiores compositores de madrigal elisabetano foi Thomas Weelkes.
Após a música renascentista, no século XVII, surgiu a “Música Barroca” e teve seu esplendor por todo o século XVIII. Era uma música de conteúdo dramático e muito elaborado. Neste período estava surgindo a ópera musical. Na França os principais compositores de ópera eram Lully, que trabalhava para Luis XIV, e Rameau. Na Itália, o compositor “Antonio Vivaldi” chega ao auge com suas obras barrocas, e na Inglaterra, “Haëndel” compõe vários gêneros de música, se dedicando ainda aos “oratórios” com brilhantismo. Na Alemanha, “Johann Sebastian Bach” torna-se o maior representante da música barroca.
A “Música Clássica” é o estilo posterior ao Barroco. O termo “clássico” deriva do latim “classicus”, que significa cidadão da mais alta classe. Este período da música é marcado pelas composições de Haydn, Mozart e Beethoven (em suas composições iniciais). Neste momento surgem diversas novidades, como a orquestra que toma forma e começa a ser valorizada. As composições para instrumentos, pela primeira vez na história da música, passam a ser mais importantes que as compostas para canto, surgindo a “música para piano”. A “Sonata”, que vem do verbo sonare (soar) é uma obra em diversos movimentos para um ou dois instrumentos. A “Sinfonia” significa soar em conjunto, uma espécie de sonata para orquestra. A sinfonia clássica é dividida em movimentos. Os músicos que aperfeiçoaram e enriqueceram a sinfonia clássica foram Haydn e Mozart. O “Concerto” é outra forma de composição surgida no período clássico, ele apresenta uma espécie de luta entre o solo instrumental e a orquestra. No período Clássico da música, os maiores compositores de Óperas foram Gluck e Mozart.
Enquanto os compositores clássicos buscavam um equilíbrio entre a estrutura formal e a expressividade, os compositores do “Romantismo” pretendem maior liberdade da estrutura da forma e de concepção musical, valorizando a intensidade e o vigor da emoção, revelando os pensamentos e sentimentos mais profundos. É neste período que a emoção humana é demonstrada de forma extrema. O Romantismo inicia pela figura de Beethoven e passa por compositores como Chopin, Schumann, Wagner, Verdi, Tchaikovsky, R. Strauss, entre outros. O romantismo rendeu frutos na música, como o “Nacionalismo” musical, estilo pelo qual os compositores buscavam expressar de diversas maneiras os sentimentos de seu povo, estudando a cultura popular de seu país e aproveitando música folclórica em suas composições. A valsa do estilo vienense de Johann Strauss é um típico exemplo da música nacionalista.
O século XX é marcado por uma série de novas tendências e técnicas musicais, no entanto torna-se imprudente rotular criações que ainda encontra-se em curso. Porém algumas tendências e técnicas importantes já se estabeleceram no decorrer do século XX. São elas: Impressionismo, Nacionalismo do século XX, Influências jazzísticas, Politonalidade, Atonalidade, Expressionismo, Pontilhismo, Serialismo, Neoclassicismo, Microtonalidade, Música concreta, Música eletrônica, Serialismo total, e Música Aleatória. Isto sem contar na especificidade de cada cultura. Há também os músicos que criaram um estilo característico e pessoal, não se inserindo em classificações ou rótulos, restando-lhes apenas o adicional “tradicionalista”.
Fontes
BENNETT, Roy. Uma breve história da música.Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática, 2000.

HISTÓRIA DA MPB

Música Popular Brasileira (MPB) é um gênero musical que surgiu nos finais dos anos 60 no Brasil, alavancado pelo movimento musical da Bossa Nova, que encontrava-se em declínio.

História da MPB

Para muitos, a MPB surge no ano de 1966, compondo a chamada "segunda fase da Bossa Nova". No contexto brasileiro, a época era de efervescência política, cultural, econômica diante do poder totalitário, o Golpe de 64, a ditadura militar, manifestações, censura, protestos, movimentos estudantis, a contracultura.
No ano anterior, em 1965, fora realizado o "I Festival de Música Brasileira", recebido com muito sucesso pelo público e transmitido pela TV Excelsior, de São Paulo. Diante do Sucesso do festival, no ano seguinte, a emissora promoveu, a segunda edição do evento, o "II Festival de Música Brasileira", o qual teve grande repercussão e êxito. Por conseguinte, em 1967, a TV Excelsior realiza o "III Festival de Música Popular Brasileira", a versão mais famosa de todas, que revelou vários novos compositores e intérpretes da história da música brasileira, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elis Regina.
Paralelamente aos festivais paulistas, a TV Globo lançou o Festival Internacional da Canção (FIC), também lançando nomes da MPB, como Milton Nascimento, Raul Seixas, Beth Carvalho, Ivan Lins, e muitos outros.
Portanto, a MPB foi caracterizada pela união das técnicas da bossa nova com as ideias inovadoras dos estudantes da UNE que buscavam uma música mais brasileira, popular e menos sofisticada, como a Bossa Nova se apresentava.
Com isso, surge esse novo estilo, que muitas vezes é confundido com a música brasileira em si. Nesse sentido, vale lembrar que a MPB é um gênero musical que cresce cada vez mais, representado por muitos artistas da atualidade, como por exemplo, Gal Costa, Maria Bethânia, Adriana Calcanhoto, Chico César, Elba Ramalho, João Bosco, Lenine, Maria Rita, Milton Nascimento, Nando Reis, Seu Jorge, Tim Maia, Ney Matogrosso, Vanessa da Matta, Zeca Baleiro.
Desde o início, a MPB foi marcada por temas da cultura brasileira, com influência de uma mistura de ritmos como do rock, soul, samba, pop, reggae, dando origem a estilos como o samba-rock, o samba-reggae, dentre outros.

Músicos de MPB

Caetano Veloso

Caetano Emanuel Viana Teles Veloso, mais conhecido como Caetano Veloso, nasceu na cidade de Santo Amaro, Bahia, no dia 7 de agosto de 1942. Caetano é músico, escritor e produtor. Irmão de Maria Bethânia, cantora brasileira de MPB, participou, junto a Gal Costa, Chico Buarque, Elis Regina e outros, dos Festivais de Música Brasileira da TV Record, no final da década de 60. Algumas de suas composições: Alegria, alegria, É Proibido Proibir, No dia em que vim-me embora, Tropicália, Soy loco por ti América, Superbacana, Trem das cores, Tigresa, Terra, Oração ao tempo, Beleza pura, Cajuína, dentre outras.

Chico Buarque

Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido por Chico Buarque, nasceu no Rio de Janeiro dia 19 de junho de 1944. Um dos maiores nomes da MPB, Chico Buarque além de ser músico é escritor e dramaturgo. Em sua obra teatral, merece destaque Calabar, Roda Viva, Ópera do Malandro; na literatura Estorvo, Benjamim, Budapeste, Leite Derramado; composições musicais: Construção, João e Maria, a Banda, Cálice, Roda Viva, Folhetim, O que será, Pedaço de mim, Tatuagem, O meu guri, Mulheres de Atenas, dentre outras.

Elis Regina

Elis Regina Carvalho Costa, nasceu em Porto Alegre no dia 17 de março de 1945 e faleceu com apenas 36 anos em São Paulo, no dia 19 de janeiro de 1982. Dona de uma voz única, Elis foi uma grande intérprete brasileira que se consagrou, da mesma maneira que muitos deles, nos Festivais de MPB em São Paulo, a partir de 1966. Alguns músicas interpretadas por Elis: Arrastão, Querelas do Brasil, O Bêbado e o Equilibrista, Falso Brilhante, Madalena, Como nossos pais, Águas de Março, dentre outras.

Geraldo Vandré

Compositor, cantor e violonista, Geraldo Pedroso de Araújo Dias, e nome artístico Geraldo Vandré, nasceu em João Pessoa, no dia 12 de setembro de 1935. Ficou muito conhecido pela canção em que critica o movimento da ditadura "Pra dizer que não falei de flores" que sobretudo, ficou em segundo lugar no "III Festival Internacional da Canção" (FIC) em 1968. Tornou-se um hino do movimento estudantil, sendo portanto censurado na época da ditadura.

Gilberto Gil

Gilberto Passos Gil Moreira, conhecido como Gilberto Gil, nasceu em Salvador, no dia 26 de junho de 1942. Além de uma vasta carreira musical como cantor, instrumentista e compositor, Gil é escritor, político e intelectual. Junto com Caetano Veloso criam o movimento cultural "Tropicália" que se manifestou principalmente na música popular com letras inovadoras e mistura de ritmos. Algumas de suas composições musicais: Se eu quiser falar com Deus, Panis et Circenses, Sítio do pica pau amarelo, Aquele abraço, Joia Rara, Esperando na janela, A novidade, Expresso 2222, Toda menina baiana, A paz, Esotérico, dentre outras.